Técnico, raçudo, leal, companheiro, bom de trabalho em equipe e generoso.
Atributos, ou melhor, valores, que podem mudar a cultura de um jogo, de um esporte, de uma família, de uma empresa e muito mais…
Difícil dizer onde estaríamos com o HEBS se não fosse o instinto e a visão de Ripi Galileu no esporte. O piloto e trackmanager HEBS do Barãomaniacs, de 31 anos de idade, abriu o caminho de títulos no Hard Enduro em uma família que respira o esporte desde berço.

Ripi foi eleito ao fim da temporada de 2018 o piloto que melhor representa o espírito de amizade do esporte. E no Hard Enduro este sentimento é muito importante. Faz parte do desafio muitas vezes você ajudar o outro competidor. E como um “espírito da trilha”, Ripi consegue ser o braço que mais auxilia os pilotos durante as etapas, sem deixar que esta atitude o impeça de uma incrível consistência de bons resultados. Neste momento o piloto ocupa a posição número 6 do ranking geral do The X Rider.

Abaixo vocês conferem as respostas de Ripi Galileu para a entrevista dos 10 Futuros!

Ripi Galileu

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1 – Ripi, o que você espera para a temporada de 2019 do HEBS?
Ripi Galileu: Espero  para o HEBS 2019 um  campeonato muito mais competitivo do que foi em 2018, com o crescimento técnico dos organizadores das etapas. Também acredito numa exposição midiática muito maior da competição do que a que alcançamos em 2018. Vemos um incrível fortalecimento das etapas com o trabalho que estamos executando este ano!

2- Qual moto vai usar este ano para competição?
Ripi Galileu: Este ano vou usar uma moto desenvolvida pela Beta especialmente desenvolvida para o Hard Enduro. Trata-se da Beta extreme modelo 300-2019. Enquanto o Rigor vai usar a RR, eu vou usar a Xtreiner mostrando para os pilotos a grande vantagem de ter um gabarito especial totalmente focado no Hard. Vou dar trabalho pros competidores este ano!

3- Qual foi a prova mais difícil de 2018 e qual acha que será em 2019?

Ripi Galileu: Cuiabá! Não estava esperado aquele calor todo. Cheguei a desidratar, sofri muito e levei um tempo para me recuperar. Em 2019 acredito que a Tobata—s Park, no Rio Grande do Sul, será o maior desafio pois nós não estamos acostumados andar no terreno molhado. É sempre muito difícil!

4- Quem será seu maior rival em 2019? Há algum piloto que você vê muito próximo em rendimento, que irá disputar pedras contigo e provavelmente será companheiro de desafios? Tobata disse que a trilha vai ficar pequena pra você….dando a entender que estará nas pedras do seu lado nas provas!

Ripi Galileu: Esse ano vários pilotos subiram para a categoria GOLD.  E vários outros que estavam fora do campeonato estão voltando, como o Tidão….que vem com uma outra turma. Realmente é um enigma o que vai ser no segundo pelotão. O Rigor está isolado dos demais, com os treinamentos e um ritmo dele. Eu estou este ano com uma moto um pouco mais competitiva para o Hard Enduro e apesar de eu estar totalmente focado neste momento da organização do Barãomaniacs, minha missão é nós próximos 45 dias me preparar para chegar no Rigor! Essa é minha missão, colar nele!

5 – O que lhe motiva a participar de uma prova de Hard Enduro?

Ripi Galileu: O prazer de superar meus desafios. De estar num ambiente totalmente diferente daquele estou acostumado. O novo e o inusitado me motiva.

6 – Você é o piloto mais respeitado do campeonato, e quando digo isso, me refiro até a eleição que fizemos no fim de 2018 na qual perguntamos quem era o piloto que melhor representava o espirito de amizade e companheirismo do esporte. Gostaria de saber o que este esporte significa pra você e quais são os princípios que a competição deve valorizar para não perder a sua essência?

Ripi Galileu: Fico lisonjeado com essa escolha, essa homenagem. Acho que isso aprendi na vida mesmo, meus pais me ensinaram isso. Tento ajudar todos, tento ensinar as pessoas a andarem de moto, se chego num obstáculo e vejo algum competidor  passando dificuldade eu tento ajudar. Já me atrapalhei algumas vezes em provas com essa atitude, mas acredito que a gente nunca perde, sempre ganha. É isso que eu levo pra frente. Esse esporte significa pra mim família. Tento abraçar todos e fazer dar certo.

7 – Você pretender participar de uma competição internacional? Se sim, qual?

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Ripi Galileu: Sempre foi meu sonho participar de competições internacionais. Do Romaniacs…. Isso cresceu muito depois que trabalhei com a equipe da Red Bull aqui no Brasil. Contudo meu foco agora é dar o maior suporte possível para o Rigor chegar bem lá. Representando bem o Brasil. É a nossa promessa, e compartilho desse sonho de fazer meu irmão chegar forte lá.

8 – Como você se define como piloto?

Ripi Galileu: Me defino como um piloto esforçado, tento ser o mais técnico possível. Tento sempre aprender e ensinar. Quero dar em cada competição o meu melhor, e é com essa mentalidade que vou para todas as etapas.

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Ao afirmar que existe um enigma na categoria GOLD, Ripi acertou na mosca a sensação que impera neste momento na avaliação da temporada. Bons e jovens pilotos com grande potencial pretendem andar na elite e isto é um ótimo sinal do futuro competitivo do esporte. Vamos ver o que vem por aí!

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