Os estreantes do Night Track: “Quando olhei para trás, e vi aquilo que eu passei…Eu mijei na calça!”

Naldinho estreando no primeiro dia do Night Track 2019

A quarta edição do Night Track, a penúltima do HEBS no ano, teve um participação muito especial na elite do Hard Enduro! Pela primeira vez trilheiros, daqueles que gostam de trilha “raiz”, decidiram enfrentar uma corrida de Hard Enduro na categoria mais difícil do Brasil….a Gold!

Ao todo fora 16 competidores, um recorde para  categoria mais peçonhenta e perigosa, que amantes de trilhas podem enfrentar. E nesse grupo, 5 trilheiros representam o espírito bandeirante de quem não teve medo do desafio e pagou por um batismo de fogo no campeonato do HEBS.

“Quando olhei para trás, e vi aquilo que eu passei…Eu mijei na calça!”

Essa frase é do carismático piloto Naldinho (Reginaldo Vilas Boas), que com seu amigo Magdiel da Silva, veio de Ibitiúra-MG e fez bonito na prova apesar de ter se assustado com os desafios da trilha do segundo dia. Naldinho terminou o primeiro dia em quinto colocado na disputa de Enduro, e num vacilo ao esquecer de entregar o GPS ao fim da prova, perdeu a possibilidade de terminar com um incrível sétimo lugar. Diversas análises pós-prova de Naldinho vem rodando pelo Whatsapp e abaixo postamos a melhor delas com a autorização do piloto:

&nbsp—

Os três amigos Daniel Israel, Gustavo Boschilia e Samuel Moinhos estão nesse grupo de batismo de fogo que ousou enfrentar a GOLD sem nunca ter andando em qualquer trilha do HEBS. E o Daniel foi muito bem chegando na sexta colocação no resultado final!

“Na verdade fomos curtir uma trilha diferente, sem pretensão alguma de competir e acabamos nos inscrevendo na Gold pra ver como são as trilhas da categoria. Realmente são bem pesadas, algumas intransponíveis até para os profissionais mas a galera se ajuda bastante e isso faz toda a diferença na prova. Se não fosse o companheirismo dos pilotos quase todo mundo estaria lá no mato ainda” – disse Daniel.

Para o trio de amigos a experiência e o desafio de pilotagem da Gold foi de certa forma controlado:

“Foi muito legal, a princípio acabamos estranhando um pouco o prólogo mas dá pra perceber que é mais técnica e fluência do que aceleração. A organização da prova foi impecável na demarcação das trilhas, todos andamos sem gps e ninguém se perdeu e a apuração muito bem realizada. Gostamos muito.” Conta Daniel Israel.

&nbsp—

esquerda para direita: Samuel, Daniel e Gustavo

&nbsp—

Tanto Daniel quanto Naldinho afirmam que pretendem disputar a última prova do HEBS, o King off Jungle:

“Já estamos nos organizando para Poços de Caldas, que também não fica tão distante de nossa cidade e no ano que vem pretendemos correr as etapas que não coincidirem com nossos compromissos profissionais. Tive um problema no punho do acelerador da moto e tive que voltar no meio da segunda volta, mas na próxima vou fazer de tudo para conseguir completar. De todas as categorias em duas rodas que já andamos essa é a que melhor reproduz o que acontece dentro da trilha. Não é uma prova afobada, fácil perceber que quem se empolga muito fica pelo caminho porque o nível das trilhas e muito alto e a prova muito longa. O mais legal de tudo e a integração do esporte, que te permite andar do lado dos prós e curtir uma trilha diferente. Uma experiência impagável que todo trilheiro deveria conhecer.” Afirma Daniel que é de São João Batista do glória, que fica no pé da Serra da Canastra mas que hoje mora em Assis – SP.

Em resposta ao The X Rider, Naldinho sintetizou a experiência pessoal na prova e seu desejo de disputar todo o campeonato:

“Foi muito top. To firme  para Poços de Caldas, e ano que vem quero fazer o campeonato inteiro. Da primeira a última prova!”

&nbsp—

Conteúdo Relacionado

Subscribe
Notify of
0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments