Aguardando apoio para disputar HEBS, Crispy trabalha em sua escola de Enduro formando jovens pilotos

O talentoso piloto de Enduro que foi um dos destaques  da última etapa do HEBS em 2019, Crispy (Cristian Arriegada), ainda aguarda apoios para poder disputar com dedicação total a segunda temporada do Grand Slam brasileiro de Hard Enduro. Mas enquanto seu destino nas competições para o ano não se define, o argentino trabalha em sua escola de Enduro dando apoio para jovens que começam a se aventurar no esporte a motor.

Após ter um ano de competições em solo brasileiro que o piloto classifica como “excelente”, Crispy abriu a escola de Enduro Arriegada em Bariloche. Em entrevista para o El Cordillerano , o experiente piloto falou de seu conceito de treinamento que aborda uma interdisciplinariedade de modalidades:

“Hoje falar de Enduro e Motocross não sei se está certo, porque o piloto de enduro precisar saber de Motocross e o de MX precisar saber de Enduro. Eu aprendi ao longo dos anos nas motos e terminei de me dar conta na Italia, que todos os pilotos praticam todos os estilos….é afirmar que o piloto de Enduro um dia da semana treina Motocross e outro dia trial. Se você começar a pensar todos precisam de todas. Depois que você vai se especializar em algo diferente, mas tem que enfrentar tudo. Agora me encontro focado em buscar um lugar onde possa dar aulas e treinar jovens que estejam iniciando no esporte”.

“Aos jovens os ensino a andar na moto, treinamos a parte física e ensino a mecânica, coisas básicas, trocar um filtro e coisas pontuais que precisam saber. Me ocorreu que em algumas competições eu cheguei ao final graças a tudo que sabia de mecânica, graças ao que meu pai ou Tano Decian me ensinaram”

Em 2019 Crispy correu 21 corridas entre competições oficiais e convite, e pegou 20 pódios. Para 2020 o piloto está em conversa com a Orange BH para viabilizar alguma parceria e assim conseguir disputar o HEBS e o campeonato de Enduro Fim.  Seu futuro deve se definir nas próximas semanas, e caso não consiga viabilizar um apoio, deverá montar um equipe para disputar campeonatos em seu país:

“No caso de não se concretizar no Brasil, o mais seguro é que eu arrume minha própria equipe e fique competindo no APE e na Cordilheira, levando os pilotos que estão na minha escola, e assim eles subirão de nível. Me encantaria poder voltar para o Brasil, mas se essa possibilidade se fechar, que pode ocorrer nas próximas semanas já que tudo começa em março, armarei minha equipe”.

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